domingo, 18 de setembro de 2011

Não seria boa ideia, realizar uma Agenda 21 com o Partido Socialista Local ?

Agenda 21 Local da Figueira da Foz envolve agentes mais atentos aos problemas

Foto Jot'Alves
O ambiente, a economia, a cultura e a sociedade sãos as bases da Agenda 21 Local, que, por seu turno, promove o desenvolvimento sustentável. O Centro de Artes e Espetáculos (CAE) recebeu, quinta-feira à noite, o plenário da Agenda 21 Local, com a participação de cerca de uma centena de pessoas. Porém, vários elementos da comissão de acompanhamento primaram pela ausência. João Ataíde abriu a sessão.
“A Agenda 21 Local é um compromisso da população para o desenvolvimento do seu concelho”, esclareceu o presidente da Câmara da Figueira da Foz. Por sua vez, António Rochette, que coordena a equipa que está a elaborar a Agenda 21 Local, destacou que o projeto está a ser feito com a participação dos figueirenses.
Versão completa na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 17 e 18 de Setembro

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PSD propõe junção dos bombeiros Municipais e Voluntários da Figueira da Foz


"Miguel Almeida, vereador do PSD
A taxa municipal de Proteção Civil e a fusão das duas corporações continuam a dar que falar. Esta terça-feira (13), o vereador Miguel Almeida propôs a suspensão do projeto do novo quartel dos Bombeiros Municipais, cuja obra tem uma candidatura aprovada. “Parece existir unanimidade (nas forças políticas da cidade) que o novo quartel não faz falta”, disse o autarca do PSD.
O vereador da oposição sustentou a sua argumentação nas declarações dos políticos que nas duas últimas semanas têm visitado as obras do quartel dos Bombeiros Voluntários, convergindo na fusão ou junção das duas estruturas. “Acho que este é o momento para fazer uma reflexão e parar o quartel”, sugeriu.
Versão completa na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 14 de setembro"
mais in Beiras

CÂMARA DECIDE ACABAR COM EMPRESAS MUNICIPAIS - É AGORA?!




É caso para dizer: “mais vale tarde, do que nunca”. Empresas que dão prejuízo, que não são uma mais-valia, a não ser a de “albergar” algumas doutas figuras do concelho e do distrito, à custa do dinheiro dos contribuintes – não podem existir! Esta medida só peca por ser tardia, não obstante, no inicio do mandato deste executivo, algumas vozes terem alertado para o facto destas “pseudo-empresas” parasitárias serem um sorvedouro de dinheiro. Algumas destas vozes eram do partido que elegeu este executivo. Por acaso algumas destas vozes falaram também, no disparate de entregarem o CAE a uma companhia de bailado de qualidade relativa de âmbito local( sem esquecer que a dita cuja já actuou no estrangeiro. E depois? Os nossos Ranchos também não andam por lá há muitos anos?!). Um equipamento cujo seu funcionamento custa aos munícipes 600 mil euros por ano. E isto aconteceu, apenas por vontade e teimosia de um vereador que auto-proclama a elite cultural figueirense, como se ela existisse. É a chamada cultura da esquerda caviar, da escola de um tal Menano (que o dito vereador pediu ao Edil figueirense para o homenagear, talvez por ser fundador da escola cultural menanista, quiçá - marxista/leninista e outros istas adulterados com o tempo pós-moderno).
Para a gestão do CAE, o Conde deixa aqui uma sugestão: nomear director artístico o Grande Tenor Luís Pinto. Ao que o Conde apurou saber, o referido Tenor é nascido e criado na Figueira, e é funcionário da Autarquia. Sempre poupavam um ordenado, e o artista até dispensava as benesses de um Director Artístico. Por certo, teríamos uma programação cultural, pelo menos igual à do bailarino e ex-director, para já não falar, que, assim, o referido vereador pode continuar afirmar a sete ventos - que o CAE dá lucro.  Vai-te Vórtice e não voltes. Podiam era ter levado o dito  vereador convosco, e nomeá-lo director artístico da companhia, porque capacidades para bailar não lhe faltam.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CONGRESSO DO PARTIDO SOCIALISTA COM NOVO/VELHO LÍDER (IN)SEGURO



Realizou-se mais um Congresso do Partido Socialista. Por aquilo que se viu, politicamente não trouxe qualquer valor acrescentado. A confirmação de um líder de transição, calculista, sem ideias, sem projectos, sem a capacidade de fazer uma ruptura com o passado recente. Incapaz de assumir os erros cometidos pelo seu partido na governação do país. Sem a coragem de falar na arrogância na forma e conteúdo do seu antecessor, que mantêm a sua sombra e a sua corte real, neste novo/velho PS. Um partido em desespero. Tal é o desespero, de afirmação e identidade, que teve que ir recuperar o velhinho símbolo do punho (antes o punho do Rafael Bordalo Pinheiro). Nem criatividade, nem engenho para apresentar uma nova imagem, que fosse a de um símbolo virado para a modernidade, para o futuro, e sem amarras do passado.
Um congresso morno, cinzento, de paz podre, que chegou a ser mesmo bafiento. A sessão de homenagens aos senadores de sempre. A eterna discussão dos lugares nas listas para os órgãos! Um congresso de avestruz, com a cabeça enterrada na areia. E, o país, à espera, não de um milagre, não de um relatório cientifico saído de um tal “laboratório de ideias” (que não se sabe bem o que é, nem a sua utilidade). E o país, à espera de oxigénio, e a sobreviver de cuidados paliativos da troika. Do congresso podia ter saído uma ou duas medidas curativas. Mas não, não saiu nada! Corrijo, saiu! Saiu um líder a prazo, um líder jovem/velho, um líder in(seguro), que jamais governará Portugal (e ainda bem, para os portugueses).
Deste Congresso, podia ter saído um líder responsável, determinado, visionário, politicamente preparado e capaz de se juntar àqueles que querem Salvar Portugal e a Europa. Um líder centralizado no essencial, e não no acessório do jogos de bastidores, dos interesses das facções, dos senadores e do facilitismo das cedências do partido esboroado. Podia ter saído um líder da política da verdade, da ruptura, e do incómodo de um novo paradigma. Um líder que não utilizasse a estratégia da passagem pelo intervalo dos pingos da chuva – para sair incólume das responsabilidades. Enfim, um líder que assumisse as responsabilidades dos erros do passado recente, mas com vontade e disponibilidade para os corrigir.  
“Quem não enfrenta tempestades, acaba rastejando!” E assim, passo a passo o país vai sobrevivendo de mão estendida, tal foi o estado crítico, que as rosas e o charme armani deixaram o país. “Foge cão que te fazem Barão. Para onde se me fazem Visconde!” 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A nossa Autarquia não tinha uma ideia parecida ?

"Turismo de Coimbra: Prefeito admite dissolução de empresa municipal

A eventual dissolução da sociedade municipal Turismo de Coimbra (TC) foi admitida, ontem (quarta-feira), em abstracto, pelo presidente da Câmara local.

Instado pelo “Campeão”, João Paulo Barbosa de Melo disse reconhecer o aparecimento de um cenário diferente em matéria de condições para a existência de empresas municipais.
A ocorrência de tal cenário prende-se com medidas tomadas pelo Governo, encaradas como susceptíveis de implicarem o desaparecimento de dezenas de tais sociedades.
Em caso de dissolução da referida empresa municipal, as suas atribuições serão devolvidas a uma divisão camarária (como a que existiu até há poucos anos).
O futuro da TC, cuja extinção tinha sido preconizada por autarcas do PS e do Bloco de Esquerda, estava à mercê de um estudo, concebido para fundamentar uma decisão camarária, e, entretanto, houve lugar à instituição de novo elenco de administradores.
Barbosa de Melo acaba de deixar implícito que o teste à sobrevivência da Turismo de Coimbra consistirá na análise a que irá ser sujeita a gestão de 2011. No final do ano, vincou o autarca, aferir-se-á da razoabilidade acerca da manutenção da sociedade.
A autarquia é detentora de outra empresa municipal, criada a partir de Serviços Municipalizados, a Águas de Coimbra (AC), cuja continuidade parece inquestionável, independentemente de ter sido equacionada a cessão da sua exploração através de uma parceria com o Grupo Águas de Portugal (medida, aparentemente, posta de parte). "

in Campeão das Províncias

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quem sou eu ?

"Alípio Severo Abranhos é conde e motivo de uma biografia caricata e caricatural.
Em si mesmo, Abranhos satiriza o político do constitucionalismo, a sua  mediocridade e o postiço  que o atormenta; doutro ponto de vista, ele é sobretudo  a falsificação do talento e da habilidade política. Em síntese, a ironia de Eça no seu máximo fulgor.

Se há figura que, na galeria das personagens queirosianas, ilustra  a ambição política que não olha a meios para atingir os fins, essa figura é o conde d'Abranhos.
Finalmente ministro da Marinha, o conde ocupava-se "sobretudo de ideias gerais".
A questão - vexatória "só para os espíritos subalternos" - estava em que  o ministro situava Moçambique na costa ocidental da África. Quando interpelado por uma oposição zelosa de minúcias, o conde dá uma resposta que o biógrafo classifica de "genial": "- Que fique na costa ocidental ou na costa oriental, nada tira a que seja verdadeira a doutrina que estabeleço. Os regulamentos não mudam com as latitudes!"   " 



E assim, meus senhores se fala mal de mim...