Uma Sombra chamada Santana...

AVALIAÇÃO AUTÁRQUICA – OITO VALORES – VAI TER QUE IR Á ORAL!

Esperava-se muito mais deste executivo municipal. Depois de doze anos de gestão autárquica do PSD, em que o último mandato do Engenheiro Duarte Silva, já foi penoso, arrastado, e cinzento, os figueirenses desejavam uma mudança, um novo rumo, uma nova esperança. O saudosismo dos quatro anos de mandato de Pedro Santana Lopes, da “Figueira na Moda”, criaram uma ansiedade e uma esperança de voltar a ter uma Figueira, falada, com obra (criticável mas visível), e Pedro Santana Lopes foi  sem dúvida um bom autarca. Com mais coisas positivas do que negativas. Passou a ser um “Figueirense de adopção por opção, e os figueirenses adoptaram-no como seu conterrâneo.

O PS, depois de estar doze anos na oposição, aproveitou o desgaste do PSD, e das suas divisões internas – que resultaram no aparecimento do movimento cem porcento, apresentou uma proposta aos figueirenses, que trazia consigo o rigor, a transparência, a elevação da politica, uma nova politica, um novo rumo. Assim, apresentou como candidato à Câmara um Juiz desembargador, com um curriculum notável, “insuspeito” perante os cidadãos “fartos dos políticos”. Diga-se que a estratégia foi boa, e acabou por colher frutos – o PS acabou por reconquistar a Câmara da Figueira.

Este processo deve ser analisado de uma forma mais aprofundada. A estratégia foi boa, na escolha do candidato, porque o PS ganhou as eleições. Mas se por ventura o candidato fosse outro, o PS não teria ganho na mesma a eleições? Certamente que sim! Nas eleições anteriores, o PS liderado pelo Dr. Sarmento apenas perdeu por mil votos, e é preciso considerar, que o PSD não estava tão divido, não existiam os cem por cento, nem o desgaste do segundo mandato de Duarte Silva. O Doutor João Ataíde lançado pelo PS, não teve maioria absoluta e apenas venceu por pouco mais de mil votos. Mas os líderes locais do PS, não quiseram arriscar e apenas quiseram ganhar as eleições, sem colocar duas questões fundamentais: - teria e terá o Doutor Ataíde competências políticas para o cargo? Teria e terá perfil para liderar o Executivo Camarário? As respostas têm sido dadas pelo descontentamento da esmagadora maioria dos militantes do PS, e de muitos figueirenses, que apenas se confrontam como câmara apática, indolente, sem dinâmica, sem empreendorismo, sem estratégia, enfim à deriva e sem rumo.

O Conde é da opinião, de que, o Doutor Ataíde deve ser novamente o candidato à Câmara, porque deve ser o Povo a julgá-lo pelo que fez de bom e de mau, e acima de tudo pelo que não fez (apesar das promessas habituais eleitoralistas).

O Conde acha que a Justiça perdeu um excelente profissional, e que a politica, a Figueira e os Figueirense não ganharam nada com a vinda do Doutor Ataíde para a política autárquica

.O Conde faz uma sugestão ao Senhor Presidente: Faça um curso intensivo com o Dr. Santana Lopes, futuro Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, mas não queira nada com o Doutor Relvas das Novas Oportunidades.

Aceitem os maiores e cordiais cumprimentos,

Do  Vosso Conde,

Ao dispor de Vossas Excelências,

Alípio Abranhos