sexta-feira, 6 de julho de 2012

ESTEVES DA "CAÇAROLA" DÁ MÁ IMAGEM À FIGUEIRA? - O "PANCHITO" NÃO MERECE QUE O TRATEM ASSIM!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                              O Edil figueirense, João Ataíde, afirmou em reunião de Câmara "que o Senhor Esteves da Caçarola dá má imagem à Figueira, essencialmente na dita época alta, ou seja, no Verão". Tais comentários decorrem das criticas proferidas pelo Sr, Esteves, quanto à falta de estratégia, de competência e da inércia do executivo autárquico na área da politica (ou ausência dela) de turismo na Figueira da Foz.

O Conde não é advogado de defesa do Sr. Esteves, mas estima-o e tem consideração por ele. O Sr. Esteves não sendo figueirense por nascença, é-o por adopção, e a Figueira deve-lhe muito. É uma pessoa educada, de trato fino, que se formou e se doutorou na Universidade da Vida. Muito cedo migrou do interior para o litoral, para vir trabalhar para a Figueira, numa área muito árdua e exigente - como é a da restauração. Acabou por vencer e tornar-se um empresário de sucesso. É uma figura emblemática da gastronomia e do bem servir da nossa terra.

O Conde tem memória, e é preciso, por vezes, avivar a memória, ou a falta dela. O senhor Esteves fez parte de muitas comissões de festas, e de muitas equipas equipas  de eventos de promoção da Figueira. Comissões e equipas, que se entregavam e se entregam e se dão de corpo inteiro pelo amor à sua terra. Basta referir uma ou duas - as festas da cidade, a festa da sardinha, entre tantos outras. É um embaixador do Turismo da Figueira por excelência, pelo seu empreendorismo, pela sua dinâmica e criatividade.  Saiu sempre da sua zona de conforto, como sói agora dizer-se. Alvo de invejas, como é natural da nossa terra. O Sr. Esteves, sempre se esforçou por fazer mais e melhor. O Conde sabe que o Sr. Esteves, tem o verbo fácil, é frontal, não tem papas na língua, mas, é autentico!
 
Um dia o Conde, passeava, de forma descontraída, pela esplanada Silva Guimarães, corriam os anos oitenta, e era Presidente de Câmara o saudoso engº Aguiar de Carvalho, sendo  o Dr. Melo Biscaia Vereador da Cultura (sim, nessa altura tínhamos um Vereador da Cultura a sério, e não um professor que tem apenas  no seu currículo o de encenador do grupo amador do teatro escolar Joaquim de Carvalho...); quando abruptamente se começa a ouvir o rufar de tambores, sons de acordeões e outros instrumentos. Que música era aquela? alegre, e bem tocada. O Conde colocou o olhar sobre as escadas de acesso à esplanada e viu surgir mais de cinquenta músicos, vestidos de forma latina. Para espanto do Conde e dos demais, à frente a comandar esta "companhia musical" vinha nada mais, nada menos do que o Senhor Esteves da Caçarola; vestido a rigor à mexicano, onde o brilhante e enorme sombrero lhe ficava a "matar". Este grupo andava pela ruas, a anunciar as festas da cidade, onde a festa brava (tourada à portuguesa) também fazia parte do cartaz de animação turística. O Conde registava a satisfação e a alegria do "Panchito Esteves", que ia cumprimentando as pessoas e ia dizendo que era preciso animar a Figueira e atrair os turistas, para que eles gostassem e voltassem mais vezes à nossa terra.
 A vida é feita de pequenos nadas - mas muitos nadas, fazem muitas coisas. Naquela altura faziam uma Figueira alegre, bonita, e amada. O Conde percebia, as razões do Ramalho, do Eça, do Sena e de tantos outros ilustres figuras,  apreciarem tanto a praia da Claridade.

O Conde bem sabe, que o nosso "Alcaide Justiceiro", não lida bem com as criticas (apenas aprecia as que lhe são favoráveis, dos ditos das botas, que dão graxa e lustro às mesmas). Mas, o Conde tem que afirmar que  o " Edil do Estado Novo Figueirense" se excedeu no tom e acima de tudo na forma como atacou o Senhor Esteves. Até se percebe que a vida não tem corrido bem ao nosso Alcaide. Pudera - andam por aí umas rosas que lhe querem espetar bem fundo os espinhos pontiagudos das mesmas... mas ainda assim, as responsabilidades do Edil não são as mesmas do Senhor Esteves. Qualquer dia, o Sr Alcaide está a atacar o senhor Silva do talho, ou  o Senhor Encarnação da mercearia. O Senhor Alcaide tem que se acalmar - beba um chazinho de limonete... ou então faça como antigamente - O Juiz decide, está decidido! E Pronto!!!

Sabemos todos, que pedir desculpa, não faz parte do ADN do nosso Alcaide, mas a Figueira não pode tratar mal quem ainda se preocupa e tenta fazer alguma coisa de válida por ela.

Deixe o "Panchito Esteves" em paz, e trate daquilo que é verdadeiramente importante para a Figueira - a celebre "Aldeia do Mar". O Mar já cá está, e já falta pouco para a Figueira ser uma Aldeia.

Cordiais e amistosos cumprimentos,
do V/ Conde, sempre ao dispôr de V.Exas.     

Alípio Abranhos

9 comentários:

  1. Tomara a Figueira ter muitas pessoas como o Esteves da Caçarola. Quem dá má imagem da Figueira é o Presidente da Câmara, que já se devia ter demitido com os vereadores e assessores comunistas. Se calhar, quem dá boa imagem são os sabogas do tubo de ensaio, a mamarem na antiga Universidade Internacional à custa dos contribuintes, que até tem uma galeria de arte, à conta da amizade comuna do Vereador da Juventude Comunista???!!! VÃO MAMAR PARA OUTRO LADO! VENHA O LARANJAL.

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  2. Aldeia do Mar????? Venha uma sandes de gaivota e um caldo de pato marreco.

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  3. Ah pois é ! Quiseram o menino agora aturemno ! O Esteves até é bom rapaz, sempre defendeu a Figueira, vesse mesmo que este presidente nao sabe quem e conhecido na terra! Pra Frente Figueira

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  4. O Esteves não representa a restauração toda da Figueira. O Conde está a ser tendencioso. Então e a Celeste Russa, a Rosa Amélia, o Teimoso, o Paquete, O Restaurante do Casino, entre outros???? Quem se julga ser, para pedir a demissão da Vereadora? Se não está contente, vá para a terra dele!

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  5. O Conde tem toda a razão quando diz que nos anos oitenta é que tínhamos um Vereador a sério (o Dr. Melo Biscaia), agora temos lá uma espécie rara, uma ave raríssima avermelhada, mas subversiva, que ataca à traição, que ainda sabe manusear a foice e o martelo. Esta ave usa a cultura e os saberes da velha escolástica, e as velhas técnicas clandestinas vindas de leste. liderou em tempo um pasquim de duas folhas de jornal, pagas por um burguês texano. É apoiado por jovem fundamentalista do ambiente, que aos onze anos já andava de comboio sozinho na calada da noite, e por uma tonta das artes da liberdade, que por tudo e por nada berra que nem uma louca, mas dá conselhos de alta politica à ave rara e até ao Alcaide de Mortágua.

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  6. Este conde é muito Fernandinho blackjack 21, da torre Eiffel...França de Buarcos, ou será blackjack 15, do sogro??

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  7. Tenho muito respeito pelo Sr. Dr. Melo Biscaia, mas não queiram comparar este Senhor com o actual Vereador da Cultura - Professor António Tavares. Os tempos são outros, e os fracos recursos de hoje não se comparam aos do tempo do Dr, Biscaia. O Vereador Tavares, não tem só o pelouro da cultura, acumula outros, como: o ambiente, urbanismo, colectividades e associativismo. Tem feito muito, para uma Câmara que estava quase falida. Vejam os escritores que já trouxe á Figueira, a constituição de um grupo de bailado, o aproveitamento das antigas instalações da Internacional transformando-o num espaço de cultura, de arte e de associativismo. Só podem dizer mal, por pura inveja da politiquice caseira. O Senhor Esteves, não tem credibilidade para pedir a demissão de ninguém, e a Câmara não deve ceder aos seus caprichos. O Senhor Esteves não representa toda a restauração figueirense. Já lá vai o tempo em que o Senhor Esteves mandava na FGT, e na Câmara. Esta é a diferença de termos um Presidente e um vereador independentes que não cedem aos caprichos de alguns senhores, nem ás máquinas partidárias de gente inculta e ignorante. Disse!

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  8. Bem que a camara podia investir num video publicitário sobre a gastronomia da figueira. Sugiro como actor o F21 a comer e a beber na casa do sogro e emtudo o que é restauração na figueira sem puxar da carteira. Assim um video moderno dos tempos da crise que decorre . Spot : "Não tem dinheiro, venha na mesma, alguém lhe vai dar de Comer, nem que seja um sogro".

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  9. Eventualmente o Sr Edil até terá alguma razão nas afirmações que proferiu , dado que este Sr. Esteves tem uma sede de protagonismo que que lhe está no seu ADN.
    Quanto a outros contextos em que quem coabitou ou coabita com este Sr e onde a correlação de "forças " empregador versus empregado existe , eu diria que as coisas não serão assim tão lineares como se faz parecer.Obrigado

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