quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Carta Aberta



Exmº Senhor 
Alípio Abranhos
Digníssimo Conde de Abranhos


Apresento os meus sinceros e respeitosos cumprimentos,

venho  pela presente missiva, pedir humildemente ao ilustre Conde, que faça o obséquio de mandar publicar no seu blogue a presente exposição, de escrita menor, própria de alguém, que é oriundo de a uma classe social, económica e cultural, abaixo daquela à qual o muito respeitável Conde de Abranhos pertence. Ainda assim, atrevo-me a pedir-lhe, mais uma vez, que o faça em nome da moral e dos costumes, que Vossa Senhoria tão bem defende e pratica.

O estado em que se encontra alguma imprensa, e essencialmente a blogosfera figueirense, são de uma insignificante mediocridade, que chega a ser deveras preocupante. A referida blogosfera  entrou em erupção, e provocou um terramoto de maledicência - escárnio e maldizer, tudo por uma pequena e mesquinha inveja sobre a nomeação de um jovem advogado da nossa praça, como amanuense de secretaria do muito respeitável Presidente do Conselho Executivo Municipal.

O jovem causídico, foi substituir um outro jovem formado em leis, mas pouco dado às pelicas, de que são feitas as botas e os botas. Ora, para ocupar o lugar em causa, tinha que ser alguém com formação nas ciências forenses, na moral e nos costumes, e com conhecimento no tratamento de pelicas (peles, couro, polimento, graxa , etc, etc,..).

Então qual o motivo de tanto alarido? de tanta tirania? os cínicos dizem: - não somos aduladores do poder. Os acrobatas políticos intelectuais, gabam-se de serem melhores nas suas cambalhotas.

Sua Excelência Conde de Abranhos, posso assegurar-lhe, que este jovem ao aceitar o lugar, não tinha e não tem  em si, a noção do justo e do injusto. Não tem a ideia incomoda de deixar de ter opinião e a todo o momento estar calado, a menos que seja para citar aquilo, que o Chefe já opinou. Não suspeita que vai acabar por não se respeitar a si próprio, e consequentemente não vai respeitar os outros, nem que para isso tenha que - mentir, atraiçoar e habituar-se a medrar na intriga.

Os invejosos maldizentes, que criticam com simplicidade a nomeação deste humilde jurista de caracóis marco-paulosenses serôdios (que certa Malta, ousou em tempos), olham para esta nomeação como se tratasse de uma subida aos céus - não passam de estúpidos ignorantes, porque desconhecem a crônica anunciada de uma descida aos fundos do Inferno, deste novel amanuense - tal é o calvário que o espera! Uma imbecilidade despropositada. 
Resta-nos rir, que por vezes é um castigo, às vezes uma salvação, e na politica é uma opinião.

Que a Santíssima Trindade proteja São Tiago, bem que ele precisa para "levar este desafio a bom porto"..

Sua Excelência Conde de Abranhos, aceite os meus respeitosos e sinceros cumprimentos reais, com elevada estima e consideração.

Subscrevo-me atentamente,


Miguel João Rainho de Almeida  Neves e Vasconcelos 

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